O número de brasileiros que avaliam o governo Bolsonaro como ótimo ou bom subiu de 29% (registrados em dezembro) para 40%, enquanto os que o consideram ruim ou péssimo caiu de 38% para 29% na pesquisa anterior, informou o levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o Instituto Ibope.
Embora Bolsonaro tenha sido criticado por especialistas em saúde por minimizar a gravidade do novo coronavírus e se opor às medidas de distanciamento social para manter a economia, 50% dos entrevistados declararam aprovar sua forma de governar o país, ante 41% em dezembro.
Este levantamento está em linha com outras pesquisas recentes, que mostram a popularidade do presidente crescendo graças em grande parte aos pagamentos emergenciais feitos a trabalhadores com baixa escolaridade, de baixa renda e do setor informal que perderam seu sustento durante a pandemia.
Aqueles que não aprovam o governo de Bolsonaro caíram para 41% agora, sendo que em dezembro se somavam em 53%, pontuou a pesquisa CNI/Ibope.

A principal razão para seus números melhorados são os R$ 322 bilhões em pagamentos que seu governo fez durante a pandemia, representando um ganho de 13 pontos acima de sua base de apoio ideológico, de acordo com analistas.
"Aparentemente, a ajuda emergencial desempenhou um papel importante na melhoria da avaliação do governo de Jair Bolsonaro, pois reflete o aumento na aprovação de medidas de combate à fome e à pobreza", apontou o diretor-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca.
Apesar da queda no Brasil provocada pela pandemia, a confiança do público em Bolsonaro também aumentou, com 46% dos entrevistados dizendo que confiam nele, em comparação com 41% em dezembro.
Entre os setores apresentados aos entrevistados, a luta contra a fome e a pobreza (48%), educação (44%) e saúde (43%) aparecem então entre as áreas do governo mais bem avaliadas. Já impostos, com índice de aprovação de 28%, taxas de juros (30%) e meio ambiente (37%) são as áreas com percepção mais negativa da população.
A pesquisa CNI/Ibope foi aplicada a 2.000 pessoas entre os dias 17 e 20 de setembro em 127 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%.
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