Os dados são resultado do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de agosto, divulgado nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O instituto destaca que a soja e o café devem atingir neste ano seus patamares mais altos de produção na série histórica do IBGE.
A produção de soja deve totalizar 121 milhões de toneladas, o que representa aumento de 6,6% em relação à safra do ano anterior.
"A escassez de chuvas no Rio Grande do Sul entre dezembro e maio, prejudicou grande parte das áreas produtoras de soja e influenciou diretamente o rendimento médio do grão, que teve queda de 40,7% na comparação com a média estadual de 2019. Mesmo assim, a produção da leguminosa continua em alta no país, com destaque para o Mato Grosso do Sul, que informou aumento de 7,5%", disse Carlos Barradas, analista de Agropecuária do IBGE, citado no site da instituição.
No caso do café, estima-se uma safra de 3,6 milhões de toneladas, 19,4% maior que a do ano passado.
"As chuvas foram abundantes nas principais unidades da federação produtoras, devendo o Brasil colher uma excelente safra do café arábica, importante para que mantenha a hegemonia na produção mundial. O dólar valorizado e a boa qualidade da produção neste ano podem possibilitar ao País alavancar as exportações do produto e recuperar mercados importantes", acrescentou Carlos Barradas.
A soja, o milho e o arroz são os três principais produtos da safra nacional de grãos, que, somados, representam 92,3% da estimativa da produção e respondem por 87,2% da área a ser colhida. Para o arroz, é esperado um acréscimo de 7,2% na produção, totalizando 11 milhões de toneladas do cereal.
Cabe destaque ainda para o trigo, cuja estimativa de produção encontra-se 38,0% maior que a do ano passado, totalizando 7,2 milhões de toneladas, embora tenha sido reduzida em 2,1% em relação ao que era esperado no mês anterior. A região Sul deve responder, em 2020, por 90,0% da produção nacional desse grão.
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