A expectativa de que a chuva da semana passada e a proibição de realização de queimadas ajudassem a tarefa de controle do fogo não se concretizou, informou Agência Brasil.
A partir da análise de imagens de satélite, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou que, entre 1º de janeiro e 16 de agosto, foram registrados, no Mato Grosso, 13.238 focos de incêndios e queimadas.
A variação em relação às 13.225 ocorrências registradas no mesmo período de 2019 é pouca. No entanto, o balanço do Instituto Centro de Vida divulgou esta semana a destruição de cerca de 1,7 milhão de hectares em todo o estado.
Os dados divulgados pelo instituto apontam que 37% do total de focos de calor registrados neste ano estavam em áreas de vegetação amazônica no Mato Grosso, mas, na sequência, vêm os incêndios no Pantanal, que representaram 32% do total. Considerando a proporção entre a área atingida e o tamanho do bioma, o instituto conclui que o Pantanal foi o que mais sofreu os efeitos das chamas, perdendo cerca de 9% de sua área.
A situação se agravou nos últimos dois meses, em função do período de seca que, habitualmente, começa entre maio e junho. De acordo com o Comitê Estadual de Gestão do Fogo, grupo que reúne representantes de vários órgãos de governo, o fogo no Pantanal já dura mais de 40 dias.
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