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Brasil deve começar a testar vacina russa Sputnik V em um mês

© Sputnik / Ministério da Saúde da Rússia / Acessar o banco de imagensPrimeira vacina contra a COVID-19 no mundo
Primeira vacina contra a COVID-19 no mundo  - Sputnik Brasil
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A revista científica The Lancet, umas das mais importantes do mundo, publicou nesta sexta-feira (4) os resultados dos testes da vacina russa Sputnik V, constatando a eficácia da imunização contra a COVID-19.

O governo do Paraná informou nesta sexta-feira (4) que os testes no Brasil da vacina russa Sputnik V devem começar em um mês, após a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os exames serão feitos com dez mil profissionais de saúde voluntários.

Logo após o registro da vacina por parte da Rússia, o governo do Paraná firmou, em 12 de agosto, um acordo com Moscou para o desenvolvimento da Sputnik V no Brasil.

De acordo com o governo estadual paranaense, os resultados dos testes da vacina russa já tinham sido compartilhados com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) no final de agosto.

© Sputnik / Serviço de Imprensa da AFK Sistema / Acessar o banco de imagensProdução da vacina Sputnik V na fábrica da empresa Binnofarm
Brasil deve começar a testar vacina russa Sputnik V em um mês - Sputnik Brasil
Produção da vacina Sputnik V na fábrica da empresa Binnofarm

O pedido para que os testes sejam liberados pela Anvisa deve ser realizado em dez dias. O governo do Paraná, citado pelo G1, informou que o protocolo do pedido está sendo elaborado.

O registro da vacina Sputnik V foi realizado pelo Ministério da Saúde da Rússia em 11 de agosto, senda esta a primeira vacina contra o novo coronavírus a ser registrada no mundo.

Imunidade e segurança

A publicação da revista The Lancet nesta sexta-feira (4) revelou que a vacina russa contra o novo coronavírus produziu resposta de anticorpos em todos os participantes dos testes em estágio inicial. 

O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), que financiou o desenvolvimento da vacina, declarou que a Sputnik V demonstrou uma resposta imune em 100% dos pacientes e não causou "eventos adversos graves em nenhum dos critérios, enquanto o nível de efeitos adversos de outras vacinas candidatas teve uma incidência de 1% a 25%".

O Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, citado pela The Lancet, informou que "o nível de anticorpos nos voluntários vacinados foi 1,4-1,5 vezes maior do que nas pessoas que adoeceram e venceram a doença".

Foi informado também que os dados apresentados pela The Lancet são o primeiro passo de uma série de publicações sobre a vacina russa Sputnik V em revista científicas. Os resultados dos testes clínicos pós-registro (terceira fase), com a participação de 40 mil voluntários, serão publicados em outubro-novembro.

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