O pedido foi feito antes de Operação Tris in Idem ser deflagrada nesta sexta-feira (28).
O procurador da República Eduardo El Hage afirmou em pronunciamento à imprensa que o afastamento de Witzel foi "muito importante para desarticular o grupo que está no poder", que nominou como uma organização criminosa sofisticada.
"Face aos fatos gravíssimos com que nós nos deparamos, não havia outra medida, se não a que foi adotada hoje", disse o procurador, citado pela Agência Brasil.
El Hage lembrou que dois governadores anteriores a Witzel, Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, foram presos sob acusação por crimes de corrupção.
"Esse terceiro governador praticar atos de corrupção e de lavagem é algo inadmissível, e, em razão disso, o Ministério Público Federal chegou a requerer sua prisão preventiva. O ministro Benedito Gonçalves entendeu que não seria o caso e determinou seu afastamento", revelou.
O procurador da República negou que a operação deflagrada hoje tenha motivações políticas e afirmou que o trabalho reuniu uma quantidade de provas muito extensa contra Witzel.
Witzel negou os crimes e disse que vai recorrer contra o afastamento quando tiver acesso às provas que fundamentam a decisão.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)