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Mourão culpa Argentina, dribla Amazônia e diz que acordo UE-Mercosul pode 'fazer água'

© AP Photo / Daniel JayoO presidente da Argentina, Alberto Fernández, à esquerda, cumprimenta o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, durante a cerimônia de posse do presidente argentino.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, à esquerda, cumprimenta o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, durante a cerimônia de posse do presidente argentino. - Sputnik Brasil
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O acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul – formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – parece estar começando a fazer água, afirmou o vice-presidente brasileiro Hamilton Mourão nesta quinta-feira (27).

Durante uma transmissão ao vivo, organizada pela Federação das Câmaras de Comércio Estrangeiras, Mourão citou vários problemas relacionados com a Argentina ao falar sobre o documento firmado no ano passado.

"Esses problemas surgem num momento em que o grande esforço que foi feito no ano passado na articulação daquele acordo Mercosul-UE parece estar começando a fazer água", afirmou Mourão, usando um termo que significa "afundar".

O vice-presidente brasileiro garantiu que é necessário que o país tenha uma equipe em condições de "negociar permanentemente", não só com outros parceiros brasileiros, mas também com a UE.

Sobre a Argentina, Mourão falou sobre o aumento dos casos de COVID-19, a demora do governo argentino em permitir a entrada de produtos brasileiros e a crise da dívida do país vizinho.

© AP Photo / Natacha PisarenkoCartaz diz "Não foi o clima, é o sistema, foi Bolsonaro. Defenda a Amazônia" é exibido durante protesto em Buenos Aires
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O acordo entre UE e Mercosul foi firmado em junho do ano passado após quase 20 anos de negociações, mas para que entre em vigor é necessário o ajuste jurídico e técnico dos textos e a ratificação nos parlamentos dos países membros do Mercosul, o Parlamento Europeu e os 28 Estados da UE.

Representantes da Irlanda, França e Holanda já se manifestaram contra a ratificação do acordo por problemas de preservação da Amazônia no Brasil, e na semana passada a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse ter "sérias dúvidas" de que o acordo possa entrar em vigor, devido ao aumento do desmatamento naquela área do território brasileiro.

Sobre o desmatamento da Amazônia, o vice-presidente brasileiro não teceu comentários aprofundados na mesma transmissão ao vivo.

Mourão também sugeriu que o Itamaraty e o Ministério da Economia brasileiro criassem um grupo de trabalho para acompanhar o andamento do acordo.

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