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IBGE: 12,3 milhões de brasileiros estão desempregados segundo pesquisa PNAD COVID-19

© Folhapress / Danilo VerpaPessoas observam ofertas de emprego na rua Barão de Itapetininga no centro de São Paulo.
Pessoas observam ofertas de emprego na rua Barão de Itapetininga no centro de São Paulo. - Sputnik Brasil
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Cerca de 13,3 milhões de pessoas (6,3% da população) realizaram algum teste para diagnóstico da COVID-19 até julho. Desse total, 2,7 milhões (20,4%) testaram positivo.

Os dados foram apresentados pela pesquisa mensal PNAD COVID19, divulgada nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Os testes foram realizados por homens e mulheres na mesma proporção (6,2% e 6,4%, respectivamente), mas, principalmente, por pessoas de 30 a 59 anos de idade (9,1%). Quanto maior o nível de escolaridade e a renda, maior foi o percentual de pessoas que fez algum teste", disse a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, citada pela Agência IBGE Notícias.

A PNAD COVID19 revela que, em julho, a taxa de desocupação subiu de 12,4% para 13,1%, atingindo 12,3 milhões de pessoas. Mais 438 mil pessoas ficaram sem emprego, na comparação com junho. Com isso, a população ocupada reduziu para 81,5 milhões de trabalhadores. Nesse período, 3,3 milhões obtiveram empréstimos para enfrentar a pandemia.

A pesquisa também constatou que 47,2 milhões de pessoas tinham alguma comorbidade que pode agravar o quadro clínico de um paciente com a COVID-19 e que pelo menos 49,2 milhões de pessoas seguiram o isolamento social rigorosamente.

"Essas medidas mais restritivas de isolamento foram seguidas, sobretudo, pelas mulheres, crianças até os 13 anos e idosos. Cerca de 84,5% dos idosos ficou rigorosamente em casa ou só saiu em caso de necessidade", disse a coordenadora da pesquisa.

A PNAD COVID19 também verificou que 8,7 milhões de estudantes que frequentavam escola ou universidade, na faixa etária dos 6 aos 29 anos, não tiveram nenhuma atividade escolar em julho, isso corresponde a 19,1% do total. A pesquisa também mostra que, em julho, quase todos os 68,5 milhões de domicílios tinham itens básicos de higiene e proteção contra a COVID-19, como sabão ou detergente para higienizar as mãos (99,6%), máscara (99,3%) e água sanitária ou desinfetante (98,1%) para limpeza da casa.

A pesquisa revela ainda que caiu para 2,1 milhões o número de pessoas que se queixaram de sintomas conjugados relacionados à síndrome gripal e que podiam estar associados à COVID-19: perda de cheiro ou sabor (1,8 milhão de pessoas); febre, tosse e dificuldade de respirar (666 mil); e febre, tosse e dor no peito (540 mil). Em junho, eram 2,4 milhões com sintomas conjugados.

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