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Brasil apresenta desaceleração de contágio da COVID-19 pela 1ª vez em 4 meses

© REUTERS / Amanda PerobelliPessoas caminham em frente a grafite em homenagem a trabalhadores de saúde durante pandemia do coronavírus no Hospital das Clínicas, em São Paulo
Pessoas caminham em frente a grafite em homenagem a trabalhadores de saúde durante pandemia do coronavírus no Hospital das Clínicas, em São Paulo - Sputnik Brasil
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Segundo cálculos do Imperial College, o Brasil apresenta contágio do novo coronavírus em desaceleração, com taxa de transmissão abaixo de um pela primeira vez desde abril. 

Nas últimas 16 semanas esse índice estava acima de um. Os números, no entanto, não indicam que a epidemia está sob controle. 

Para a semana que se iniciou domingo (16), a taxa de contágio foi calculada pela instituição em 0,98, ou seja, cada 100 pessoas contaminadas pelo vírus transmitem a doença para outras 98. 

Essas 98, por sua vez, infectariam outras 96, fazendo o contágio desacelerar. Quando a taxa fica acima de um, a transmissão está em aceleração. 

Após redução, países viram aceleração

O resultado, no entanto, precisa ser acompanhado por mais tempo. Em outros países, por exemplo, a taxa de transmissão voltou a ficar acima de um após cair desse patamar, caso, por exemplo, do Equador e da Bolívia, que tinham conseguido reduzir seus índices, mas agora apresentam 1,16 e 1,05, respectivamente.

No Chile, por sua vez, a taxa é de 0,85, oitava semana de contágio controlado no país. Já no Paraguai o índice é de 1,95, o que representa forte aceleração da epidemia e o valor mais alto entre os 68 países acompanhados pela instituição britânica.

O Imperial College calcula a taxa com base no número de mortes registradas pela COVID-19, dado menos sujeito a subnotificações. 

Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde divulgado na terça-feira (18), todos os países da América do Sul estão com transmissão comunitária, com exceção de Uruguai e Guiana, que registram apenas focos isolados. 

Brasil tem 288 casos por 100 mil habitantes

Ainda de acordo com o Imperial College, na quinzena encerrada nesta terça-feira (18), o Brasil registrou 288 novos casos por 100 mil habitantes, contra os 291 da quinzena encerrada há uma semana, mas acima dos 240/100 mil contabilizados há um mês.

Segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (18), o Brasil registra 109.888 mortes pelo novo coronavírus e 3.407.354 casos confirmados da doença. 

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