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'Não tem relação com atuação gestão', diz Doria sobre prisão de secretário

© Folhapress / Futura Press / Renato S. CerqueiraO governador de São Paulo, João Doria, durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes em 2019.
O governador de São Paulo, João Doria, durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes em 2019. - Sputnik Brasil
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Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) disse que acusações contra o secretário estadual de Transportes, Alexandre Baldy, preso nesta quinta-feira (6), "não tem relação com a atual gestão do governo".

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, expediu seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Petrópolis (RJ), São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Goiânia e Brasília. 

Entre os detidos estão Alexandre Baldy, secretário de Transportes do estado de São Paulo, e de um pesquisador da Fiocruz, Guilherme Franco Netto. A prisão dos dois é temporária, com prazo de cinco dias, mas com possibilidade de prorrogação. 

Ex-deputado e ministro de Temer

As acusações contra Baldy se referem ao período em que ele era deputado federal por Goiás e ministro das Cidades do governo Temer. Segundo a investigação, ele usou a influência dos dois cargos para intermediar contratos, sobre os quais ganharia um percentual.

Doria disse ainda que "não há nenhuma implicação na sua atuação na Secretaria de Transportes Metropolitanos", e que tem confiança de que "Baldy saberá esclarecer os acontecimentos e colaborar com a Justiça". 

​As prisões são parte da Operação Dardanários, que apura desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo. 

Bretas participou de atos ao lado de Bolsonaro

O juiz que determinou as prisões, Marcelo Bretas, responsável pela operações da Lava Jato no Rio de Janeiro, é apontado como muito próximo do presidente Jair Bolsonaro, adversário de Doria. 

A participação do magistrado em atos políticos ao lado do presidente é alvo de processo disciplinar por parte do TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), aberta a pedido do corregedor nacional do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Humberto Martins.

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