Em comunicado, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da entidade concedeu 15 dias ao governo do presidente Jair Bolsonaro para descrever quais medidas foram adotadas, como a provisão de cuidados de saúde adequados, para proteger os meios de subsistência dos povos indígenas.
A comissão da OEA já havia sido instada a tomar uma posição, com uma questão sobre a possível exposição dos yanomami a garimpeiros ilegais que operam em suas terras indígenas.
"A comissão considera que [...] os direitos à vida, à integridade pessoal e à saúde dos membros dos povos indígenas yanomami e yekuana estão sob séria ameaça", afirmou o comunicado da Comissão da OEA.
A assessoria de imprensa do governo se recusou a comentar o assunto.
Recentemente, a Justiça brasileira também determinou que o governo Bolsonaro proteja os povos indígenas dos males da COVID-19, que os atinge mais fortemente diante da falta de proteção biológica e de infraestrutura de saúde próxima às suas aldeias.
Em várias oportunidades, Bolsonaro advogou pelo uso de terras indígenas para atividades de garimpo e mineração, fato criticado pelas lideranças indígenas.
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