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'Séria ameaça': comissão da OEA pede que governo Bolsonaro proteja índios da COVID-19

© AP Photo / Eraldo PeresÍndio da tribo Guarani Kaiowa com tradicional arco e flecha, em Brasília, Brasil (imagem de arquivo)
Índio da tribo Guarani Kaiowa com tradicional arco e flecha, em Brasília, Brasil (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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Uma comissão vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu nesta segunda-feira (20) ao governo do Brasil que tome medidas para proteger os povos yanomami e yekuana da disseminação da pandemia do novo coronavírus.

Em comunicado, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da entidade concedeu 15 dias ao governo do presidente Jair Bolsonaro para descrever quais medidas foram adotadas, como a provisão de cuidados de saúde adequados, para proteger os meios de subsistência dos povos indígenas.

A comissão da OEA já havia sido instada a tomar uma posição, com uma questão sobre a possível exposição dos yanomami a garimpeiros ilegais que operam em suas terras indígenas.

"A comissão considera que [...] os direitos à vida, à integridade pessoal e à saúde dos membros dos povos indígenas yanomami e yekuana estão sob séria ameaça", afirmou o comunicado da Comissão da OEA.

A assessoria de imprensa do governo se recusou a comentar o assunto.

Recentemente, a Justiça brasileira também determinou que o governo Bolsonaro proteja os povos indígenas dos males da COVID-19, que os atinge mais fortemente diante da falta de proteção biológica e de infraestrutura de saúde próxima às suas aldeias.

Em várias oportunidades, Bolsonaro advogou pelo uso de terras indígenas para atividades de garimpo e mineração, fato criticado pelas lideranças indígenas.

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