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COVID-19: 4 em cada 10 empresas do Brasil suspenderam atividades em junho, diz IBGE

© Folhapress / Ettore Chiereguini / AgifMovimento de clientes no bar Estadão, na região central de São Paulo
Movimento de clientes no bar Estadão, na região central de São Paulo - Sputnik Brasil
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Quatro em cada 10 empresas brasileiras que interromperam suas atividades em junho o fizeram devido à pandemia do novo coronavírus, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo que analisa os impactos da COVID-19 no Brasil revelou que das 1,3 milhão de empresas que interromperam temporária ou permanentemente suas atividades, 522.700 (39,4%) o fizeram devido a restrições para enfrentar a pandemia.

"Esse impacto no fechamento de empresas se espalhou por todos os setores da economia, atingindo 40,9% entre as empresas de comércio, 39,4% em serviços, 37% em construção e 35,1% no setor", afirmou o IBGE.

Entre as 2,7 milhões de empresas com atividade durante a primeira quinzena de junho, 70% relataram um impacto geral negativo em seus negócios da COVID-19, enquanto 16,7% foi menor ou inexistente. Por outro lado, 13,6% disseram que a nova pandemia do novo coronavírus trouxe novas oportunidades e um efeito positivo em sua empresa.

O setor que declarou os maiores efeitos negativos da pandemia foi o de serviços, no qual 74,4% sentiram o impacto, seguidos pela indústria (72,9%), construção (72,6%) e comércio (65,3 %).

"Os dados indicam que a COVID-19 impactou mais fortemente os segmentos que, para realizar suas atividades, não podem prescindir de contato pessoal [...] que inclui atividades como bares, restaurantes e alojamentos, além do setor de construção", destacou o IBGE.
© Tânia Rego/Agência BrasilVendas no varejo
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Vendas no varejo

Na primeira quinzena de junho, havia cerca de quatro milhões de empresas ativas no Brasil, das quais 2,7 milhões (67,4%) operavam total ou parcialmente, 716.400 (17,6%) fecharam em definitivo e 610.300 (15%) o fizeram temporariamente, de acordo com o levantamento.

Das empresas que fecharam permanentemente, 715.100 (99,8%) eram pequenas (até 49 trabalhadores), enquanto quase 1.200 eram de tamanho médio (entre 50 e 499 funcionários) e nenhuma empresa grande (mais de 500) fechou suas portas.

Por setores, os serviços apresentaram o maior percentual de empresas que fecharam permanentemente (334.300), seguidas pelo comércio (261.600), construção (68.700) e indústria (51.700).

O Brasil é o segundo país no mundo mais afetado pela COVID-19, superado apenas pelos EUA, tanto em casos como em mortes registradas. O país sul-americano registrou até quarta-feira (15) 1.966.748 casos positivos desde o início da pandemia em seu território, além de 75.366 mortes, segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

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