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Elefante-marinho rouba a cena entre surfistas e banhistas em praia do Rio (VÍDEO)

© AP Photo / Keith SrakocicFilhote de elefante-marinho nada após ser resgatado em Pittsburgh (EUA)
Filhote de elefante-marinho nada após ser resgatado em Pittsburgh (EUA) - Sputnik Brasil
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Um elefante-marinho foi a grande atração entre os cariocas presentes nesta segunda-feira (13) na praia do Arpoador, na zona sul do Rio de Janeiro. O animal permaneceu nadando por cinco minutos entre os presentes, roubando a cena.

Os primeiros registros do elefante-marinho, este ainda um filhote, foram feitos pela fotógrafa Helena Barreto, de 43 anos.

"Hoje, no Arpoador, eu tive uma sorte imensa. Recebemos uma visita muito especial e inusitada: um elefante-marinho. Não sei se estava machucado, perdido... talvez, pois ali não é nada comum esses animais aparecerem. Mas todos que estavam lá respeitaram o animal e ficaram curiosos, normal, e o bicho pegou uma marola enquanto nadava, mas saiu. Espero que não se machuque. E, sim, foi emocionante", escreveu ela em sua página no Instagram.

Ao contrário de um leão-marinho, o elefante-marinho não tem orelhas e se locomove apoiado no ventre, e não nas nadadeiras como no caso do primeiro. O nome vem pelo fato do seu nariz lembrar uma tromba. Ambos os animais pertencem ao grupo dos pinípedes, superfamília de mamíferos aquáticos que inclui ainda focas, lobos-marinhos e morsas.

O biólogo Izar Aximoff, doutor e especialista em mamíferos, ressaltou que elefantes-marinhos já foram vistos em praias do Rio em um passado recente.

"Em março, um filhote com cerca de um ano de idade foi visto nas areias da praia da Barra, na zona oeste. Em abril, um filhote apareceu na de Ponta Negra, em Maricá. E, em maio, um indivíduo foi avistado no costão rochoso da praia Grande. O de hoje parece ser jovem", disse em entrevista ao jornal Extra.

Ele ainda afirmou que a aparição de um elefante-marinho no litoral fluminense se dá por conta do intenso fluxo para o norte da Corrente Malvinas durante o inverno. Já no Atlântico Sul, eles se reproduzem na península Valdéz, na Argentina, e na ilha Juan Fernandes, no Chile.

Se para o elefante-marinho não havia problema estar na água, o mesmo não vale para os banhistas. Segue valendo o decreto da Prefeitura do Rio que só permite a visitação as praias aos praticantes de esportes individuais, com previsão de multa de R$ 106 aos que entrarem na água. No último fim de semana, 135 pessoas foram multadas, segundo a Guarda Municipal.

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