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Instituto Marielle Franco lança plataforma antirracista com foco nas eleições

© Foto / PSOLAto no plenário da Câmara Federal em repúdio ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL-RJ, e de seu motorista, Anderson Gomes
Ato no plenário da Câmara Federal em repúdio ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL-RJ, e de seu motorista, Anderson Gomes - Sputnik Brasil
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O Instituto Marielle Franco lançou nesta segunda-feira (13) uma plataforma com o objetivo de viabilizar candidaturas de mais mulheres negras nas eleições e aumentar o compromisso com a defesa de políticas públicas antirracistas.

Nomeada Plataforma Antirracista nas Eleições (PANE), a iniciativa pretende reunir ações e ferramentas desenvolvidas pelo instituto e organizações parceiras para mover as estruturas do sistema político no Brasil, com foco inicial no pleito municipal deste ano.

"Pandemia, crescimento do fascismo, primeiras eleições municipais após o assassinato de Marielle e após o levante negro mundial. Essas eleições municipais serão as mais desafiadoras das últimas décadas. O que estamos vivendo hoje é a consequência de problemas históricos", afirma o instituto em nota enviada à Sputnik Brasil. 

​"Na plataforma, nós vamos pressionar para que os partidos possam de fato garantir recursos para viabilizar candidaturas negras em todas as cidades", explica Anielle Franco, diretora do Instituto Marielle Franco e irmã da vereadora assassinada em um atentado realizado contra ela e o motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018.

Acusado de matar Marielle é indiciado por tráfico de armas

Também nesta segunda-feira (13), o policial militar reformado Ronnie Lessa, preso pela execução de Marielle e Anderson, foi indiciado pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) do Rio de Janeiro por tráfico internacional de armas.

De acordo com o jornal O Globo, a investigação apurou que Lessa e sua filha, Mohana Figueiredo, também indiciada, mantinham um esquema internacional criminoso desde 2014, envolvendo três países. O ex-PM comprava peças da China, pela Internet, que eram enviadas diretamente para os Estados Unidos, onde Mohana morava e se encarregava de fraudar a identificação dos produtos antes de mandá-los para o Brasil. Chegando aqui, Lessa montava as armas e as distribuía para milicianos e traficantes do Rio de Janeiro.

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