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Banho de sol na praia, só depois de vacina para a COVID-19, diz Crivella

© REUTERS / Ricardo MoraesCariocas vão à praia do Arpoador, no Rio de Janeiro, em meio à pandemia da COVID-19
Cariocas vão à praia do Arpoador, no Rio de Janeiro, em meio à pandemia da COVID-19 - Sputnik Brasil
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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), disse que deverá manter a proibição para a permanência de público na areia das praias até o surgimento de vacina contra a COVID-19. 

No início da quarentena, a prefeitura proibiu o acesso à praia para evitar a disseminação do coronavírus. Com a flexibilização das medidas de isolamento, atualmente é permitido realizar esportes no mar, como surfe e natação. O banho de sol, no entanto, continua proibido. 

Crivella alegou que não seria possível tomar banho de sol sem máscara. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (9) após reunião com o comitê científico da prefeitura criado para discutir questões relacionadas à epidemia. 

"A tendência é manter a proibição até que tenhamos uma vacina. A vacina está sendo testada e pode ser produzida na Fiocruz. Se a gente libera a praia e faz sol no fim de semana, a areia pode ficar lotada do Leme ao Pontal. Os índices de contaminação estão caindo. Não podemos pôr isso em risco. A medida valerá também para outros locais sem máscara", disse o prefeito, segundo o jornal O Globo.

Multa de R$ 107

Quem desobedecer a orientação e frequentar a praia terá que pagar multa de R$ 107. O fundamento da punição será a falta do uso da máscara. Caso a pessoa esteja na areia com o item, será orientada a sair da praia. Se o indivíduo se negar, pode ser levado para a delegacia por desobediência. 

De acordo com plano traçado pela prefeitura, a previsão inicial era de que o banho de sol fosse liberado nesta sexta-feira (10). A liberação de eventos esportivos com presença de público, também prevista para a data, foi adiada. 

"Esperamos que a vacina chegue antes do verão", afirmou Crivella. 

Caso uma vacina não seja desenvolvida até o final do ano, o verão no Rio de Janeiro ficaria sem praia. Outra possibilidade, segundo o prefeito, é "se tivermos índices de transmissão próximo a zero". 

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