Segundo a Promotoria, o plano de saúde da família do senador foi praticamente todo quitado em espécie, de acordo com a investigação. Foram 63 boletos pagos na boca do caixa com dinheiro vivo, que somam R$ 108.407,98. As contas do casal só registram débitos de R$ 8.965,45 para o serviço.
As escolas das netas de Jair Bolsonaro foram pagas com dinheiro vivo através de 53 boletos, que somavam R$ 153.237,65. No entanto, as contas de Flávio Bolsonaro e Fernanda, mulher do senador, apresentam débito de apenas R$ 95.227,36.
Segundo o Ministério Público, cerca de 70% do valor pago por esses dois serviços foi quitado em espécie entre os anos de 2013 e 2018. As informações foram publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.

A suspeita do órgão é que o senador e sua esposa usaram o dinheiro supostamente proveniente da "rachadinha" no gabinete de quando Flávio Bolsonaro era deputado estadual no Rio de Janeiro.
A investigação também identificou pelo menos uma oportunidade em que o pagamento foi registrado pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, preso na manhã desta quinta-feira (18). Imagens de uma agência do Banco Itaú em 2018 mostraram o então assessor realizando um pagamento na mesma hora e valor da quitação dos boletos das filhas de Flávio Bolsonaro.
A suspeita é que os funcionários do senador repassavam parte do salário a Fabrício Queiroz, apontado pelo Ministério Público como operador financeiro do esquema da "rachadinha".
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