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Alerj abre processo de impeachment contra Witzel

© Foto / Adriano Ishibashi/FramePhoto/FolhapressGovernador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, participa de uma coletiva de imprensa no Palácio Guanabara (foto de arquivo)
Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, participa de uma coletiva de imprensa no Palácio Guanabara (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu nesta quarta-feira (10) instaurar processo de impeachment do governador Wilson Witzel. A decisão foi unânime.

Todos os 69 parlamentares que participaram da votação se posicionaram pela abertura do processo, inclusive deputados do partido de Witzel, o PSC. Entre eles Bruno Dauaire, que chegou a ser convidado pelo governador a desempenhar a função de líder do governo na Alerj. Houve apenas uma ausência. 

A prerrogativa de abrir o processo é exclusiva do presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT), mas ele optou por submeter a decisão de instauração do processo aos deputados.

Hoje, existem 14 pedidos de impeachment de Witzel na Alerj. O presidente da Casa deve escolher um deles para seguir com o processo. 

A indisposição da Casa com Witzel cresceu após parlamentares denunciarem terem sido chantageados com dossiês feitos dentro do Palácio Guanabara, com objetivo de pressioná-los para votar contra o afastamento. 

'Explicações do governador'

"Quero tomar uma decisão conjunta com o plenário. Essa decisão não é um pré-julgamento. É só para botar para andar o procedimento", disse Ceciliano. "Essa é uma oportunidade que a gente vai ter de trazer as explicações do governador. Voto sim para dar prosseguimento ao processo de impeachment", acrescentou, segundo o jornal O Globo. 

Agora, uma comissão composta por cinco deputados, cinco desembargadores e pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Cláudio de Mello Tavares, vai produzir relatório, que pedirá ou não o afastamento do governador. Depois, o texto será votado em plenário. 

Para o impeachment ser admitido, é preciso quórum qualificado (2/3 dos deputados). Se o impeachment for aprovado, Witzel será afastado. Depois, é formado um tribunal misto de julgamento, formado por cinco deputados eleitos pela Alerj e cinco desembargadores escolhidos por sorteio. A sessão é presidida pelo presidente do TJ, que tem voto de desempate.

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