As manifestações ocorreram nas regiões centrais das duas capitais protestando contra o governo do presidente brasileiro Jair Bolsonaro e também carregando a bandeira "Vidas Negras Importam", em protesto contra o racismo, lema que tem sido levado às ruas de diversas cidades do mundo após o assassinato de George Floyd nos Estados Unidos.
Em São Paulo, 2 atos se unem no Largo da Batata após decisão judicial
Em São Paulo, as manifestações Vidas Negras Importam e Mais Democracia ocorreram na região do bairro de Pinheiros, no Largo da Batata, a partir da manhã deste domingo (7).

As manifestações estavam inicialmente marcadas para acontecer na Avenida Paulista, porém uma decisão judicial publicada na sexta-feira (5) obrigou as organizações a mudar o local de realização dos atos. O objetivo da decisão era evitar confrontos entre grupos políticos.

No domingo (31), houve manifestações de grupos políticos antagônicos na região na Avenida Paulista, a favor e contra Bolsonaro, o que gerou provocações e enfrentamento entre manifestantes e a polícia.
A manifestação deste domingo (7) segue pacífica e reuniu milhares de pessoas de organizações diversas, mantendo as bandeiras da manifestação da semana anterior e que foram vistas também em outras capitais, como Brasília. As organizações pediram aos manifestantes que usassem máscaras, álcool gel e mantivessem distanciamento social.

Rio de Janeiro: violência policial e combate à pandemia nas favelas
No Rio de Janeiro, a manifestação teve início às 14h00 com reunião no monumento a Zumbi dos Palmares e caminhou pela Avenida Rio Branco de forma pacífica até a região histórica da Candelária. Ao longo da manifestação, os organizadores distribuíram máscaras, álcool gel e observaram a manutenção do distanciamento social devido à pandemia.

A manifestação organizada por membros do grupo "Favelas na Luta" pediu por democratização do auxílio emergencial de R$ 600,00 do governo federal e reuniu cerca de cinco mil pessoas.

Além disso, os manifestantes reivindicam o aumento do número de testagens da COVID-19 nas favelas e subúrbios fluminenses e a criação de uma fila única de leitos de UTI e enfermagem.

O protesto pede que seja cumprida a decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu operações policiais nas favelas do Rio em meio à pandemia. Os manifestantes também querem a criação de um gabinete de monitoramento do cumprimento da liminar.
Segundo os dados do Instituto de Segurança Pública, o estado do Rio de Janeiro teve um dos números mais altos de sua história de mortes em operações policiais ao longo do mês de abril, mesmo com a quarentena decretada pelo governo estadual.
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