Ao participar de um evento sobre liberdade de imprensa e segurança dos jornalistas, Alexandre de Moraes defendeu a punição de quem "ferir a Constituição, praticar discurso de ódio, praticar crimes ao exercer sua liberdade".
De acordo com o ministro, redes sociais como WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, chegam mais proximamente à população e "não têm a mesma responsabilidade das tradicionais formas da imprensa".
"Liberdade com responsabilidade, o que às vezes é esquecido no tema da liberdade de livre expressão. Se a notícia for direcionada para macular a honra de alguém, se for para influenciar questões eleitorais, o TSE tem casos correndo sobre isso, inclusive sobre disparo de WhatsApp nas eleições", afirmou o ministro.
"Temos que conseguir aplicar nas mídias sociais o binômio liberdade com responsabilidade da mesma forma que é historicamente aplicado aos meios tradicionais de mídia, como televisão, rádio, jornais e revistas", acrescentou.
Ao comentar ataques contra profissionais da imprensa através das redes sociais, o ministro do STF afirmou que "essas milícias digitais pretendem coagir a imprensa profissional em sua liberdade de manifestação, de crítica".
"Se você ameaça, amedronta os que vão veicualr as notícias, se você, de forma instrumental, você está afetando a liberdade de imprensa, está facilitando que somente fake news cheguem à população. Você constrange aqueles que exercem a profissão", completou.
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