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Bolsonaro diz esperar arquivamento de inquérito sobre interferência na PF

© Foto / Marcos Corrêa/Divulgação/Palácio do Planalto Presidente da República Jair Bolsonaro, durante coletiva de imprensa.
 Presidente da República Jair Bolsonaro, durante coletiva de imprensa. - Sputnik Brasil
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O presidente da República, Jair Bolsonaro, negou nesta segunda-feira (25) ter tentado interferir nos trabalhos da Polícia Federal e disse esperar o "arquivamento natural" do inquérito que trata sobre esse assunto.

"Nunca interferi nos trabalhos da Polícia Federal. São levianas todas as afirmações em sentido contrário. Os depoimentos de inúmeros delegados federais ouvidos confirmam que nunca solicitei informações a qualquer um deles", disse Bolsonaro por meio de nota. "Espero responsabilidade e serenidade no trato do assunto. Por questão de justiça, acredito no arquivamento natural do inquérito que motivou a divulgação do vídeo", acrescentou, se referindo às imagens de uma reunião ministerial que estão sendo apontadas como evidências na investigação. 

​Bolsonaro foi acusado pelo ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) de tentar interferir em atividades da PF através da substituição de autoridades do mais alto escalão da instituição, com o possível objetivo de proteger familiares e amigos. Após essa denúncia, feita por Moro antes de deixar o ministério em 24 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou um pedido da Procuradoria-Geral da República de abertura de inquérito para apurar o caso.

Mais cedo, nesta segunda-feira (25), contrariando protocolos, o presidente decidiu fazer uma pequena visita ao procurador-geral, Augusto Aras, responsável por decidir se denuncia ou não o chefe de Estado à Justiça no caso da interferência na PF. Segundo informações do G1, a situação ocorreu quando Bolsonaro assistia, por videoconferência, à posse do procurador Carlos Vilhena como chefe da Procuradoria do Cidadão e decidiu ir cumprimentá-lo pessoalmente na PGR, aproveitando para encontrar também Augusto Aras.

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