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PGR pede que PF ouça Paulo Marinho em investigação sobre Bolsonaro

© AP Photo / Silvia Izquierdo Candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), vota no Rio de Janeiro junto ao seu filho Flávio, em 7 de outubro de 2018
Candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), vota no Rio de Janeiro junto ao seu filho Flávio, em 7 de outubro de 2018 - Sputnik Brasil
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No domingo (17), a Procuradoria Geral da União (PGR) pediu à Polícia Federal (PF) que ouça o empresário Paulo Marinho em inquérito sobre o presidente Jair Bolsonaro.

O depoimento será usado em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), que trabalha na apuração de acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, contra o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. O ex-ministro acusa o presidente de ter tentado interferir na Polícia Federal.

Segundo publicou o portal G1, além do depoimento de Paulo Marinho, a PGR também solicita o depoimento de Miguel Ângelo Braga Grillo, chefe de gabinete do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República.

O pedido da PGR sobre Paulo Marinho veio no mesmo dia em que uma entrevista do empresário foi publicada no jornal Folha de São Paulo. Na entrevista, Marinho afirma que Flávio Bolsonaro foi avisado sobre uma operação da Polícia Federal por um delegado da instituição. Denominada Operação Furna da Onça, a ação dos policiais prendeu diversos deputados no estado do Rio de Janeiro, em 2018.

Segundo Marinho, o coronel Miguel Ângelo Braga Grillo, além do advogado Victor Alves e também Val Meliga, ex-presidente do PSL-RJ, se encontraram com o delegado que deu detalhes sobre a operação da Polícia Federal. O delegado também teria declarado ser um apoiador do então deputado federal Jair Bolsonaro.

© Foto / Reprodução / SBTEx-assessor de Bolsonaro, Fabrício Queiroz
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Ex-assessor de Bolsonaro, Fabrício Queiroz

Marinho afirmou que o delegado avisou os presentes de que a operação chegaria ao gabinete de Flávio Bolsonaro, citando o nome de Fabrício Queiroz, hoje investigado por chefiar um esquema de corrupção.

Além das informações concedidas, o delegado teria garantido que a operação seria retardada para que não atrapalhasse o desempenho do então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, no segundo turno. Marinho, que diz ter ouvido as informações diretamente de Flávio Bolsonaro, também afirma que o delegado teria pedido que fossem tomadas providências como a demissão de Queiroz.

Flávio Bolsonaro negou as acusações feitas por Marinho na entrevista e acusou o empresário de buscar benefícios em ano eleitoral. Marinho é filiado ao PSDB e também é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro.

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