O bloqueio foi feito porque, segundo publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, o governo chinês decidiu limitar a 150 o número de itens de cada mercadoria que pode ser embarcada nos aviões para exportação para que outros produtos hospitalares, e não apenas respiradores, possam ser entregues em outros países com velocidade.
O governo de São Paulo tinha comprado 3 mil respiradores que seriam transportados em levas de 500 por vez. Wilson Mello, presidente da InvesteSP, empresa do governo responsável pela operação, disse que foi necessário mudar a papelada para que pelo menos os primeiros 150 respiradores cheguem a São Paulo nos próximos dias.
"Não durmo há 15 dias", disse Mello. "Vivemos uma loucura na logística global em que nada funciona como antes. Há restrição de contêineres e aviões, há muito menos voos entre os países", completou.
A InvesteSP estuda embarcar cada lote de 150 da China em aviões que vão para diferentes países e, depois, de cada um deles para o Brasil. Outra opção é fretar aviões para ir à China buscar a mercadoria.
Segundo o governo de São Paulo, é imprescindível que todos os respiradores cheguem ao estado até o fim de maio porque, sem os equipamentos, não é possível ampliar os leitos para pacientes graves de COVID-19.
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