A Fundação Oswaldo Cruz sugere ainda que o confinamento rigoroso deve ser implementado de forma urgente no Rio de Janeiro. Caso a medida seja tomada de forma tardia, a entidade diz que pode ocorrer "uma catástrofe humana de proporções inimagináveis para um país com a dimensão do Brasil", segundo publicado pelo jornal O Globo.
Projeção feita pelos pesquisadores da Fiocruz aponta que entre os dias 13 de maio e 22 de julho o estado não teria mais leitos de UTI disponíveis, tanto na rede pública como privada. Além disso, o relatório diz que o coronavírus deve se espalhar por quase todo o Rio de Janeiro, mesmo nos municípios que hoje têm menos de 50 casos.
Governo estuda lockdown
O governo do Rio, que recebeu recomendação do Ministério Público para implementar o confinamento, já divulgou que estuda a adoção do lockdown.
Outras instituições e especialistas recomendaram medidas mais rigorosas de isolamento social no país, caso do Comitê Científico do Consórcio do Nordeste, que sugeriu o lockdown em locais que estejam com ocupação de leitos superior a 80%.
Confinamento tem início no Pará
Nesta quinta-feira (7) o confinamento teve início em Belém e mais nove cidades do Pará. O governo instalou barreiras nas ruas. Supermercados, farmácias, feiras e bancos seguem funcionando. Quem desrespeitar as medidas estará sujeito às advertências a multas.
No Maranhão, um lockdown já está em andamento desde terça-feira (5) na região metropolitana de São Luís. Fortaleza, no Ceará, também endureceu as regras do isolamento social, mas o governo não usa o termo lockdown.
Em Pernambuco e no Amazonas o Ministério Público recomendou o confinamento, mas a Justiça negou o pedido.
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