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Após escalada de mortes no Brasil, Bolsonaro diz querer população de volta ao trabalho

© Folhapress / Mateus Bonomi / AgifPresidente Jair Bolsonaro no salão nobre do Palácio do Planalto, em Brasília (DF)
Presidente Jair Bolsonaro no salão nobre do Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - Sputnik Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro falou sobre o Dia do Trabalhador, celebrado nesta sexta-feira (1º), e mencionou que gostaria de ver a população retomando os seus postos de trabalho, na mesma semana em que o Brasil superou a China, epicentro da COVID-19, em número de infectados e mortos.
"Gostaria que todos voltassem a trabalhar, mas quem decide isso não sou eu, são governadores e prefeitos. Então, um bom dia a todos. O Brasil é um País maravilhoso, eu tenho certeza, com Deus acima de tudo, que brevemente voltaremos à normalidade", declarou Bolsonaro.

A fala foi dada durante uma transmissão ao vivo da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que entrou no Palácio da Alvorada na manhã desta-sexta-feira com aproximadamente 20 pessoas, a fim de agradecer as ações de Bolsonaro em prol do agronegócio, setor que dá sustentação ao atual governo.

Nesta semana, o Brasil registrou recordes diários com mais de 400 mortes e se aproxima das 6 mil mortes, com mais de 85 mil casos confirmados, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Ainda assim, com o crescimento exponencial da doença, Bolsonaro segue em conflito com governadores.

© AP Photo / Silvia IzquierdoAgentes funerários carregam caixão de vítima do novo coronavírus, no cemitério do Irajá, Rio de Janeiro, 30 de abril de 2020
Após escalada de mortes no Brasil, Bolsonaro diz querer população de volta ao trabalho - Sputnik Brasil
Agentes funerários carregam caixão de vítima do novo coronavírus, no cemitério do Irajá, Rio de Janeiro, 30 de abril de 2020

Na quinta-feira, Bolsonaro acusou governadores e prefeitos de não terem achatado a curva, dias após dizer que a culpa pelo aumento das mortes pelo novo coronavírus não seria colocada em seu colo pelos executivos locais. Contudo, até mesmo o ministro da Saúde, Nelson Teich, mudou o discurso e defendeu o isolamento social.

No mesmo dia, a Justiça de São Paulo recusou o relatório médico de Bolsonaro, enviado pela Advocacia-Geral da União (AGU), determinando novamente que os exames completos que o presidente fez em março para a COVID-19 sejam encaminhados em até 48 horas.

Depois de dizer seguidas vezes que testou negativo, Bolsonaro admitiu à Rádio Gaúcha que pode ter contraído o novo coronavírus, mas que teria se curado se fosse o caso e teria anticorpos – ignorando que mesmo os assintomáticos, segundo especialistas, são propagadores da doença para outras pessoas.

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