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COVID-19: 'Temos que escutar área da saúde', e não economistas, diz secretário do Tesouro

© REUTERS / Ueslei MarcelinoHomem passa por tela LED ao ar livre durante pandemia de coronavírus em Brasília, Brasil, 24 de março de 2020
Homem passa por tela LED ao ar livre durante pandemia de coronavírus em Brasília, Brasil, 24 de março de 2020 - Sputnik Brasil
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O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, declarou nesta quinta-feira (16) que a situação econômica do país diante da pandemia do coronavírus vai depender de quanto tempo irá durar o período de distanciamento social.

Ao comentar os possíveis riscos de uma profunda recessão por conta do fechamento de empresas e negócios durante o isolamento social da pandemia, o secretário do Tesouro, citado pelo G1, afirmou que "o falso dilema entre salvar vidas ou a economia não está na mesa".

"Eu tenho visto projeções na economia que me deixam assustado. Tem algumas pessoas que projetam o cenário em que a restrição de contato social terá que ser mais longo. Eu confesso que neste assunto temos que escutar a área da saúde, as pessoas da área de saúde são as melhores pessoas, muito mais que economistas, para dizer como isso vai evoluir", diz ele.

Organismos como o próprio Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) têm defendido o isolamento social e o fechamento do comércio como forma de contenção da pandemia da COVID-19, enquanto setores da economia criticam a medida com receios de provocar grave crise. O presidente Jair Bolsanaro, por sua vez, repetidamente defendeu o isolamento vertical, que abrange apenas idosos e pessoas do grupo de risco.

De acordo com Mansueto Almeida neste ano a prioridade para o Brasil não é o ajuste fiscal, mas dar recursos para o combate à pandemia do coronavirus.

"Esta é a lição para todos os países do mundo. Depois da crise, quando voltarmos a crescer, vamos economizar, fazer ajuste fiscal, para ter fôlego para ficar preparado para a próxima crise. Porque sempre haverá crises, e muitas vezes elas são imprevisíveis, como esta, em que o mundo todo está sendo colocado em 'corner' por um vírus invisível. Ninguém imaginava que a gente ia passar por isso hoje, parece um filme de ficção científica", completou.

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