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Secretário do Ministério da Saúde que anunciou saída iminente de Mandetta pede demissão

© Folhapress / FatopressSecretário de vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, em coletiva de imprensa sobre atualizações de dados do boletim epidemiológico diário, relacionados ao novo coronavírus (Covid-19), no salão oeste do Palácio do Planalto, em Brasília (DF)
Secretário de vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, em coletiva de imprensa sobre atualizações de dados do boletim epidemiológico diário, relacionados ao novo coronavírus (Covid-19), no salão oeste do Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - Sputnik Brasil
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O secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira,  que é defensor do isolamento social da população, pediu demissão nesta quarta-feira (15) de seu cargo. 

Em carta escrita para sua equipe, segundo publicado pela coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Oliveira anunciou que a saída do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, era questão de "horas ou dias". 

"Finalmente chegou o momento da despedida. Ontem tive reunião com o ministro e sua saída está programada para as próximas horas ou dias", escreveu o funcionário. 

O pedido de demissão de Oliveira foi anunciada pelo ministério da Saúde por meio de nota, segundo o portal G1. 

Wanderson Kleber de Oliveira era bastante atuante dentro da pasta. Ele costumava dar entrevistas e participar de ações do ministério em relação ao enfrentamento do coronavírus. 

Funcionário trabalhava na pasta há 15 anos

O servidor trabalhava na pasta há 15 anos, já tendo exercido o cargo de coordenador da resposta nacional à pandemia de influenza e síndrome zika congênita. 

A resposta da pasta à epidemia da COVID-19 vem causando atritos com o presidente Jair Bolsonaro desde o início da crise. 

Enquanto Mandetta e sua equipe recomendam o isolamento social para evitar a disseminação do vírus, seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), Bolsonaro defende o isolamento apenas de idosos e grupos de risco para a doença. 

Além disso, por diversas vezes o presidente desrespeitou as recomendações do ministério para evitar aglomerações. Bolsonaro vem se reunindo com apoiadores nas ruas e chegou a visitar ambulantes, uma padaria e uma drogaria no Distrito Federal. 

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