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Plano do governo brasileiro prevê fechamento de escolas em abril, mas bares abertos pela metade

© REUTERS / Lucas LandauMilitares desinfetam vagão de trem, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, 26 de março de 2020
Militares desinfetam vagão de trem, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, 26 de março de 2020 - Sputnik Brasil
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Um plano de transição à quarentena elaborado pelo Ministério da Saúde prevê que escolas e universidades ficarão fechadas em abril, mas fala em abrir bares com 50% da capacidade. 

O documentos foi distribuído para secretários estaduais de saúde e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Medidas de isolamento da população estão sendo tomadas para evitar a disseminação da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Embora o próprio Ministério da Saúde venha orientando a população a ficar em casa, o presidente Jair Bolsonaro defende o isolamento vertical, abrangendo apenas idosos e grupos de risco. 

Por um lado, o plano do governo reforça a quarentena, ao afirmar que as escolas e universidades ficarão fechadas em abril, com possibilidade de permanecerem sem funcionar em maio. 

Além disso, o documento prevê restrições a eventos e cultos, pede a prática de home office e sugere o distanciamento das pessoas. 

Documento fala em afastamento dos idosos por 3 meses

Por outro lado, emite sinais diferentes e mais em linha com a proposta de Bolsonaro de liberar o comércio, pois o plano sugere que bares e restaurantes funcionem, embora com 50% de capacidade e reforço de ações de prevenção. 

Em outro ponto que se assemelha mais a um isolamento vertical, o documento prevê o afastamento de idosos e pessoas de grupos de risco de atividades sociais e trabalho por três meses, sem mencionar o restante dos cidadãos. 

A proposta indica ainda que trabalhadores informais poderiam ser contratados como "promotores de saúde" durante o período de emergência, tendo como função orientar a população nas ruas e identificar idosos e enviá-los as suas casas.

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