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Coronavírus: governo vai injetar R$ 150 bilhões na economia, anuncia Guedes

© Folhapress / Pedro LadeiraMinistro da Economia, Paulo Guedes
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O governo brasileiro injetará R$ 150 bilhões na economia para enfrentar a crise causada pelo novo coronavírus, conforme anunciado nesta segunda-feira pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O ministro explicou em entrevista coletiva que será lançado um plano de emergência para combater o coronavírus, que no total "tem quase R$ 150 bilhões em recursos que serão injetados em três meses", acrescentando que o plano pode ser revisado a cada 48 horas, dependendo de como a crise evolui.

Desse valor, os primeiros R$ 5 bilhões foram disponibilizados na semana passada ao Ministério da Saúde, para fortalecer os serviços de saúde e comprar equipamentos de proteção.

Guedes garantiu que a crise do coronavírus é um "choque" temporário que durará "três ou quatro meses" e destacou que é importante aprovar as reformas estruturais de que a economia precisa emergir dessa fase, mais resistente e preparada para o crescimento.

Em relação às reformas, ele disse que entre as 16 que estão na agenda do governo, entre as mais importantes está a privatização da Eletrobrás, que contribuiria com R$ 16 bilhões para os cofres do Estado.

© Chesf/DivulgaçãoChesf é uma das hidrelétricas que integram o sistema Eletrobras
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Chesf é uma das hidrelétricas que integram o sistema Eletrobras

As outras duas medidas urgentes citadas são um pacto fiscal entre o governo central e os estados e o chamado "Plano Mansueto", que autoriza os estados a tomar empréstimos com a garantia do estado central em troca da aplicação de medidas de ajuste.

O ministro garantiu que as duas prioridades do ministério são cuidar dos mais vulneráveis (especialmente os idosos) e manter o maior número possível de empregos.

Nesse sentido, ele anunciou que as empresas podem adiar o pagamento do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) por três meses, a contribuição de cada funcionário que paga pela seguridade social.

O PIB do Brasil cresceu 1,1% em 2019 (o menor crescimento nos últimos três anos) e, embora o governo esperasse que a economia avançasse acima de 20% em 2020, a crise atual fez com que as previsões mudassem para abaixo de 1%.

No final de 2019, a China relatou um surto de pneumonia na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, sudeste, causada por uma nova cepa de coronavírus.

Já existem mais de 153 mil casos confirmados de mortes por COVID-19 e 5.735 em 144 países, segundo o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no domingo.

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