Em janeiro, foi registrado superávit primário do Governo Central - Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – de R$ 44,124 bilhões, aumento real (descontada a inflação) de 41% em relação ao mesmo período de 2019 (R$ 30,030 bilhões).
O resultado primário é formado por receitas, menos despesas, sem considerar os gastos com juros. Neste ano, a meta para o resultado primário é de déficit de R$ 124,1 bilhões.
Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, o resultado de janeiro foi influenciado pela arrecadação recorde, mas ainda é cedo para prever a dinâmica dos próximos meses.
"O resultado de janeiro foi muito bom, com movimento muito atípico da arrecadação. Mas não dá para extrapolar para o resto do ano. Não dá para saber se vai ser consistente ou não. Temos de esperar alguns meses para ver o que vai acontecer com a arrecadação, que teve um crescimento expressivo em janeiro", disse, citado pela Agência Brasil.
Em janeiro, a receita líquida (descontadas as transferências para estados e municípios) chegou a R$ 151,691 bilhões, com aumento 6,4% em relação ao mesmo mês de 2019. A despesa total caiu 3,3%, chegando a R$ 107,567 bilhões.
O secretário do Tesouro acrescentou que o governo ainda avalia o impacto do coronavírus na economia brasileira.
"Essa questão do coronavírus está assustando todo mundo porque pode ter impacto muito forte no desaquecimento da economia mundial. O risco é tanto no preço de commodities quanto no crescimento menor do mundo", concluiu.
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