Segundo o Cade, as empresas não atuam nos mesmos mercados, por isso não há risco de problemas concorrenciais na aquisição, informou Agência Brasil.
A operação analisada pelo Cade prevê duas transações. A aquisição pela Boeing de 80% do capital de aviação comercial da Embraer, que engloba a produção de aeronaves regionais e comerciais de grande porte, bem como a criação de uma joint venture entre a Boeing e a Embraer voltada para a produção da aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% e 51%, respectivamente.
Os acionistas da empresa brasileira aprovaram a transação ainda no ano passado, por 96,8% dos votos válidos.
Segundo a Embraer, a transação avalia 100% das operações de aeronaves comerciais da empresa em US$ 5,26 bilhões e contempla um valor de US$ 4,2 bilhões pela participação de 80% da Boeing na joint venture.
Os negócios de defesa e jatos executivos e as operações de serviços da empresa associados a esses produtos permanecerão como uma empresa independente e de capital aberto.
Para Cade, a operação deve resultar em benefícios para a Embraer. Para a autarquia, a divisão que permanece na Embraer contará com maior cooperação tecnológica e comercial da Boeing, e os investimentos da divisão comercial, que tem forte concorrência com a Airbus, ficarão a cargo da Boeing.
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