A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) publicou o relatório mensal, no qual aponta que Brasil, EUA, Canadá, Austrália, Noruega e Guiana devem puxar a alta da produção do petróleo em 2020.
A demanda total por petróleo em 2020 também deve aumentar, estabilizando em nível próximo a 1,22 milhão de barris por dia. A alta seria puxada pelas demandas da Índia e China.
A alta na oferta, por sua vez, será em grande medida puxada pela América Latina, que deve inaugurar um novo parque produtor na Guiana e aumentar a produção brasileira.
Apesar de aumentos na produção na África e Oriente Médio, a América Latina será a região de destaque, segundo o relatório da OPEP.
Como resultado, a OPEP, formada por 16 membros, deve perder uma parcela do mercado para países não membros do cartel.
"A adoção de políticas monetárias expansionistas, aliada a uma melhora nos mercados financeiros, poderia gerar alta ainda maior na oferta de países não membros da OPEP", versa o informe.
A oferta total de petróleo oriundo de países não membros da OPEP deve crescer em 0,18 milhões de barris, alcançando 2,35 milhões de barris diários.
"A colaboração entre países membros e não membros da OPEP segue fundamental para manutenção da estabilidade no mercado de petróleo", conclui a OPEP.
Produção no Brasil
A produção de óleo cru no Brasil atingiu recorde histórico em novembro de 2019, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo. Plataformas como a P-74, P-75 e P-76 estariam operando com mais de 80% da capacidade instalada.
A produção do campo de Lula também cresceu significativamente, levando a produção total do pré-sal da baía de Santos a alcançar 1,06 mb/d em 2019.
Em 2020, os 80% da alta da produção brasileira serão resultado do aumento da produção dos campos de Búzios, Lara e Lula.

A OPEC e países aliados, em formato conhecido como OPEP+, estão restringindo suas respectivas produções para manter o preço do barril acima de US$60 (cerca de R$250). O acordo vigora até março de 2020, quando o grupo deve reunir-se novamente.
Nesta quarta-feira (15), Rússia e Emirados Árabes Unidos confirmaram a intenção de reunir-se em março para discutir o posicionamento do grupo, reportou a Reuters.
O preço do barril do petróleo experimenta queda nesta quarta-feira (15), gerada por incertezas sobre o acordo comercial EUA–China. O mercado teme que o acordo não seja capaz de estimular a demanda dos dois países, que estão entre os principais consumidores de petróleo do mundo.
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