O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, declarou aos diplomatas que "liderança significativa" das comunidades nativas havia pedido a oportunidade de explorar suas terras, de acordo com uma declaração pública no site do ministério.
A iniciativa faz parte do esforço do presidente Jair Bolsonaro para incentivar a agricultura, pecuária e mineração em reservas indígenas, que ele criticou por desacelerar o progresso econômico.
Já os líderes europeus manifestaram preocupação de que suas políticas aumentem o desmatamento e ameacem as culturas indígenas.

"Há muita desinformação sobre esse assunto, por isso é importante que a comunidade internacional ouça o que o governo tem a dizer", pontuou Alexandre Vidigal, secretário de Geologia e Mineração do ministério, no comunicado.
O ministério informou que representantes da França, Suécia, Alemanha, Espanha, Portugal, Itália, Polônia, Bélgica, Dinamarca, Eslovênia, República Tcheca, Hungria, Holanda e União Europeia participaram da reunião na quinta-feira.
O Conselho Missionário Indígena (CIMI), que defende os direitos indígenas no Brasil, argumentou contra os planos de Bolsonaro de abrir a mineração em terras de reserva, dizendo que a maioria dos grupos indígenas se opõe a isso.
Conflitos entre mineiros ilegais e nativos levaram ao derramamento de sangue de ambos os lados nos últimos anos.
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