De acordo com o portal G1, a operação Hesperides envolve 150 policiais que estão cumprindo 17 mandados de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 18 de sequestro de bens, e 48 de busca e apreensão nos estados de Roraima, Amazonas, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo.
Nos últimos três anos, o grupo teria movimentado R$ 230 milhões no contrabando de 1,2 tonelada de ouro da Venezuela e de garimpos ilegais em Roraima.
Entre os alvos da investigação, que teve início em setembro de 2017, há três empresários venezuelanos suspeitos de chefiar o esquema. Também estão na mira servidores da Receita Federal, estadual e Procuradoria Geral de Roraima.
Esquema de propinas
A polícia informa que o ouro extraído de garimpos venezuelanos e também de Roraima eram "legalizados" em um esquema que envolvia pagamento de propina aos servidores públicos.
"As investigações identificaram que os servidores públicos envolvidos ajudariam o grupo com 'consultorias' para o resgate de ouro apreendido, elaboração de pareceres favoráveis aos interesses dos suspeitos e com a facilitação de desembaraços legais diversos", cita o portal a nota da PF.

Os principais crimes investigados na ação são de participação em organização criminosa, contrabando, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, receptação e os crimes de falsidade ideológica e de documento público.
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