Em palestra realizada na universidade Torcuato Di Tella na última quinta-feira (29), o futuro chanceler do país sul-americano disse que a relação do novo governo eleito para com o Brasil é de "luto".
"É absolutamente inesperado que um país irmão com o qual tivemos uma quantidade de encontros com bom impacto regional inesperadamente tenha um governo com um nível de agressividade enorme contra a Argentina, contra o Mercosul e contra a História comum dos últimos 30 anos", afirmou Sola, citado pelo O Globo.
"Não é que digamos 'temos de acertar uma coisa com um fulano por que é um pouco aloprado'. Não, isso é um luto, um luto de ilusões, de projetos, de imaginação sobre o futuro. Frente a uma agressão assim a gente se fecha diante do inesperado e a reação imediata é um choque de imobilidade. A palavra que aparece é raiva, mas não podemos aceitar isso porque representamos um país", acrescentou o futuro chanceler.
De acordo com ele, o novo governo argentino pretender evitar "ideologizar a relação", buscando o diálogo com a sociedade civil junto ao Estado.
O governo brasileiro anunciou que não enviará o presidente Jair Bolsonaro para a posse do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, em 10 de dezembro. Após o resultado das eleições argentinas, Bolsonaro afirmou que não pretendia parabenizar o novo presidente eleito, além de dizer que o país vizinho "escolheu mal" nas eleições.
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