A autorização foi emitida pela 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo a pedido do procurador de Justiça de São Paulo Ricardo Dias Leme.
Salles é investigado por suspeita de enriquecimento ilícito em um inquérito aberto em agosto deste ano pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.
A suspeita ocorre quando Salles ocupava o cargo de secretário do Meio Ambiente do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). O Ministério Público quer saber como o patrimônio de Salles saltou de R$ 1,4 milhão para R$ 8,8 milhões entre 2012 e 2018.
"Chama a atenção o fato de em 2012 o agravado ter declarado ao TSE patrimônio de R$ 1,4 milhão e, em 2018, declarado patrimônio de R$ 8,8 milhões, tendo, nesse período, exercido o cargo de secretário particular do Governador de 01/03/2013 a 02/12/2014 e o cargo de secretário de Estado de 16/07/2016 a 30/08/2017, com remuneração mensal média inferior a R$ 19.000,00, mesmo entremeados, tais períodos, por 39 (trinta e nove) meses de atuação no setor privado (p.417) e por uma ação revisional de alimentos que resultou em diminuição de pensão alimentícia em favor dos filhos", diz o texto.
O Ministério do Meio Ambiente afirmou que "todos os rendimentos e bens do ministro foram declarados, não havendo nenhum receio acerca da análise de seus dados".
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