Desde 2 de setembro manchas de óleo vem aparecendo em praias da região. Nos últimos dias, o vazamento chegou à Bahia, fazendo que todos os estados do Nordeste tenham sido atingidos.
"Esse petróleo que está vindo, muito provavelmente da Venezuela, como disse o estudo da Petrobras, é um petróleo que veio por um navio estrangeiro, ao que tudo indica, navegando próximo à costa brasileira, com derramamento acidental ou não, e que nós estamos tendo enorme dificuldade de conter”, disse Salles nesta quarta-feira (9), segundo publicado pela agência EBC, durante audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O evento também teve como tema a questão das queimadas na Amazônia.
Salles afirmou que era difícil remover o óleo, devido a sua natureza desconhecida e indeterminada. E admitiu que é preciso um sistema de contenção de danos mais eficiente.
"Esse incidente no litoral demonstra a importância justamente de um licenciamento, de um modelo, de um sistema que seja de contenção de danos bastante eficiente", disse.
Mancha atingiu 62 cidades do Nordeste
Segundo o balanço mais recente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a mancha atingiu 138 localidades em 62 cidades dos nove estados da Região Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. De acordo com o órgão, o produto é petróleo cru. Até segunda-feira (7), a Petrobras já havia recolhido 133 toneladas de resíduos.
Na terça-feira, ao participar de audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que análises laboratoriais confirmaram que a origem da substância não era a empresa estatal brasileira.
O presidente Jair Bolsonaro havia dito na segunda-feira (7) que a origem do petróleo era o vazamento de um navio estrangeiro, mas que ainda não poderia informar a qual país pertencia. Ele comentou também que o derramamento pode ter sido acidental ou criminoso.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)