A comitiva brasileira passa por Egito, Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes, com o objetivo, segundo anunciado, de incrementar as relações comerciais.
Ainda antes de sua posse, o então candidato Jair Bolsonaro (PSL) anunciou intenção, depois abandonada, de levar a embaixada do Brasil de Israel para a cidade de Jerusalém. A declaração do presidente brasileiro provocou forte reação dos árabes, grandes importadores de produtos brasileiros.
O vice-presidente da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras), Ali Houssein El-Zoghbi, em entrevista à Sputnik Brasil, considerou que a visita de Tereza Cristina representa uma parte do processo de desagravo entre o Brasil e os países árabes.
"Eu acredito que é mais uma etapa da consolidação dessa agenda tão importante para o Brasil, então a visita da ministra é uma etapa que tem como prioridade dissipar essa situação que se criou por conta da intenção do governo brasileiro de mudar a embaixada. Eu entendo que é um processo que realmente está se consolidando agora", afirmou à Sputnik Brasil.
De acordo com Ali Houssein, o processo de desagravo entre o Brasil e os países árabes deve ser consolidado com a visita do presidente Jair Bolsonaro.
Ele também destacou a importância dos mercados dos países árabes para o Brasil, que representaram cerca de 14 bilhões de dólares de movimentação favorável à balança comercial brasileira em 2018.
"Por conta disso, essa relevância foi colocada como prioridade para a ministra, e ela está desenvolvendo um trabalho que já finalizou agora com o Egito e já construiu importantes avanços nessa relação entre Brasil e Egito", acrescentou o vice-presidente da Fambras.
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