"A sentença que Adélio Bispo de Oliveira considerou irrepreensível e que lhe foi imposta como medida de segurança por prazo indeterminado, em razão do atentado cometido [...] tramitou em juízo [...] em 12 de julho de 2019 e não foi possível interpor nenhuma apelação", disse a Justiça em um comunicado.
Tanto Bolsonaro quanto o Ministério Público informaram que não apresentarão recursos.
A Justiça considerou que Bispo de Oliveira sofre uma desordem delirante persistente e que, portanto, não pode ser punido criminalmente.
Com essa decisão, que nem o Ministério Público nem o presidente Bolsonaro recorreram, o agressor permanecerá em um asilo judicial e não em uma prisão.
"O internamento deve durar por um período indeterminado e, embora não seja determinado, pela perícia médica, a cessação da periculosidade", determinou o juiz Bruno Savino na decisão.
Bolsonaro foi esfaqueado no abdômen em 6 de setembro, quando participou de um evento de campanha nas ruas de Juiz de Fora.
A agressão obrigou-o a ficar longe de boa parte da campanha eleitoral e forçou-o a passar por três cirurgias.
O presidente brasileiro muitas vezes lança dúvidas no Twitter sobre a autoria intelectual do ataque, o que implica que alguém o tenha ordenado por razões políticas.
A investigação realizada em sua época pela Polícia Federal concluiu, no entanto, que Bispo de Oliveira agiu sozinho.
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