O secretário-geral da ONG SOS Amazônia, Miguel Scarcello, afirmou à Sputnik Brasil que a floresta vive "sob pressão contínua" e que é preciso encontrar uma maneira de explorar a biodiversidade da região com respeito aos povos tradicionais.
"Com a expansão das ocupações que estão sendo feitas hoje, serão abertas estradas, sejam elas vicinais, estaduais ou federais. Eu entendo que, e alguns pesquisadores já dizem isso a muito tempo, o asfaltamento das estradas são grandes vetores de desmatamento, esse para mim é um ponto preocupante."
Scarcello destaca que hoje o "arco do desmatamento" é a área que mais precisa de atenção. A região é formada pelo sul do Pará e Amazonas, o nordeste de Rondônia e o leste do Acre.
Ao anunciar o encontro com Abe, Bolsonaro afirmou durante uma transmissão por meio de sua página no Facebook que "ninguém quer destruir a Amazônia". "Isso é conversa para boi dormir, que o Brasil está acabando com a Amazônia. É só uma propaganda contra nós. O que eles querem, o pessoal lá de fora, e alguns traidores aqui dentro, eles querem é fazer com que a Amazônia seja internacionalizada. Enquanto eu for presidente pode ter certeza que não será", disse Bolsonaro.
Segundo levantamento do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a Amazônia Legal teve 797 quilômetros quadrados de desmatamento em maio de 2019 — um aumento de 26% em relação a maio de 2018.
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