A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na semana passada um relatório que pede a suspensão do decreto de maio do presidente Jair Bolsonaro que facilitou o porte de armas no Brasil.
Ao comentar a possibilidade do Senador derrubar o decreto, Bolsonaro declarou que não poderá fazer nada se o plenário assim decidir.
- O povo deve ter o direito às armas para se defender daqueles que ousem tirar a sua liberdade. pic.twitter.com/otCMoxDYr8
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 17 de junho de 2019
"Eu não posso fazer nada. Eu não sou ditador, sou democrata, pô", afirmou o presidente, após cerimônia de hasteamento da bandeira com ministros, no Palácio do Planalto.
"Nós sabemos que no Brasil, hoje em dia, quem está à margem da lei está armado. Queremos, para o lado de cá, dar o direito à legitima defesa, que foi decidido nas urnas em 2005. Nada mais estou fazendo do que atendendo a vontade do povo expressa nas urnas em 2005 por ocasião do referendo", acrescentou.
O decreto de armas, assinado por Bolsonaro no dia 7 de maio, facilita o porte de armas de fogo para 20 categorias, incluindo políticos eleitos, caminhoneiros e oficiais de Justiça.
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