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Bolsonaro recua e diz que perdão ao Holocausto não teve 'contexto histórico'

© AP Photo / Leo Correa/Pool PhotoJair Bolsonaro e Benjamin Netanyahu durante encontro no Rio de Janeiro
Jair Bolsonaro e Benjamin Netanyahu durante encontro no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil
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O presidente brasileiro Jair Bolsonaro tentou explicar a mensagem por trás de sua declaração polêmica acerca de "o Holocausto pode ser perdoado", afirmando que ela foi gravemente distorcida, e o seguinte tumulto é usado para causar ruídos com seus "amigos judeus".

"Meu discurso nunca foi feito para ser usado em um contexto histórico", e suas outras interpretações servem apenas àqueles que "querem me afastar de meus amigos judeus", escreveu Bolsonaro em comunicado.

A ponderação de Bolsonaro foi compartilhada pelo enviado de Israel ao Brasil, Yossi Shelley, nas mídias sociais.

Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante cerimônia de homenagem aos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas durante o Holocausto, no Centro Mundial de Memória do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, 2 de abril de 2019 - Sputnik Brasil
Presidente israelense critica Bolsonaro após declaração sobre Holocausto

Shelley declarou que já havia pedido a Bolsonaro para explicar os comentários sobre o Holocausto que ele fez em um evento com líderes evangélicos nesta semana.

A frase do líder brasileiro — "Podemos perdoar, mas não podemos esquecer" a morte de milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial — rapidamente atraiu críticas do presidente de Israel Reuven Rivlin e do Yad Vashem, principal centro memorial do Holocausto. Os comentários de Bolsonaro também foram criticados nas redes sociais.

Um político de direita, Bolsonaro se alinha intimamente com Israel e o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Há duas semanas, ele fez uma viagem de quatro dias ao país, durante a qual visitou o Yad Vashem.

Também foi em Israel que Bolsonaro afirmou que o nazismo seria um movimento de esquerda, alegação amplamente desmentida em seguida no Brasil, no exterior e até por autoridades de Tel Aviv.

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