Isso representa cerca de 10% das importações anuais brasileiras de trigo e faz parte de um compromisso de duas décadas de importar 750 mil toneladas de trigo por ano livres de tarifas que o Brasil fez durante a Rodada Uruguai de negociações sobre agricultura, mas nunca adotou.
Bolsonaro está programado para chegar a Washington neste domingo e se reunir com o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, na próxima terça-feira.
Representantes da Bancada Ruralista pediram que as vendas de trigo estejam na agenda, em uma carta a Trump vista pela Agência Reuters. Eles estimam que essa cota aumentaria as vendas de trigo dos EUA entre US$ 75 milhões e US$ 120 milhões por ano.
O Brasil compra a maior parte do trigo importado da Argentina, e alguns do Uruguai e do Paraguai, sem pagar as tarifas, porque todos são membros do sindicato aduaneiro sul-americano do Mercosul. As importações de outros países pagam uma tarifa de 10%.
A autoridade brasileira, que pediu para não ser identificada para falar livremente, disse que a cota de trigo pode ser selada durante uma reunião entre a ministra da Agricultura do Brasil, Teresa Cristina Dias, e a secretária de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, na terça-feira.
Em troca, o governo brasileiro espera ver o movimento em direção à reabertura do mercado dos EUA para as importações de carne bovina fresca do Brasil que foram fechadas após um escândalo da indústria de embalagem de carne envolvendo inspetores subornados.
O Brasil também está buscando acesso ao mercado dos EUA para suas exportações de limões que enfrentam obstáculos de certificação fitossanitária.
O maior produtor de açúcar do mundo também quer acesso livre de tarifas ao mercado dos EUA. Mas Washington não deve se mexer com essa questão até que o Brasil elimine uma tarifa e aplique as importações de etanol quando ultrapassarem 150 milhões de litros em um trimestre.
Essa é uma grande demanda dos produtores norte-americanos de biocombustíveis, que são os principais fornecedores de etanol importado pelo Brasil.
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