De acordo com a publicação, o sinal verde de Bolsonaro foi relatado por integrantes da Frente Parlamentar da Segurança Pública, popularmente conhecida como Bancada da Bala, e as articulações entre os parlamentares já começaram.
Ao jornal, o deputado federal Capitão Augusto (PR-SP), também presidente da Bancada da Bala, revelou que o grupo terá uma reunião já nesta quarta-feira para definir algumas metas, na busca pela construção de um consenso sobre como levar o tema ao plenário.
Inicialmente, a ideia da bancada é aproveitar o projeto já em tramitação, de autoria do deputado federal Rogério Peninha (MDB-SC), que revoga o Estatuto do Desarmamento. Fechar a questão dentro da própria frente, que conta com 240 parlamentares, é um dos desafios.
A publicação ainda afirma que a proposta para liberar o porte de armas – que significa a autorização para que pessoas transitem com armas em ambientes públicos, hoje restrito às forças de segurança – pode ser levada ao plenário da Câmara dos Deputados até o meio deste ano, quando, espera-se, a Reforma da Previdência já esteja aprovada.
Há alguns dias, o governo Bolsonaro afirmou ter cumprido uma promessa de campanha ao modificar critérios para a posse de armas – tê-las dentro de casa – no Brasil. A medida não reuniu consenso entre especialistas, que duvidam da sua eficácia na segurança pública.
O decreto de posse do presidente, porém, decepcionou muitos de seus eleitores que esperam ter trânsito livre para andar armados pelas ruas. A tendência é que a Bancada da Bala também exerça pressão, já que, de acordo com Capitão Augusto, medidas pedidas pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, como a alteração da Lei de Execução Penal, só seriam votadas após a Previdência e a autorização do porte de armas.
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