O presidente da Corte entendeu que "inexiste necessidade de controle externo sobre a forma de votação" adotada na eleição para a presidência do Senado. Segundo Toffoli, embora a Constituição não especifique sobre a necessidade de publicidade do voto para formação da Mesa Diretora, o regimento da Casa estabelece voto secreto.
A medida deve beneficiar Renan Calheiros (MDB), que tenta uma nova eleição ao posto. Desgastado com denúncias de corrupção, Renan temia que um voto aberto pudesse constrager colegas senadores a votarem em sua candidatura, abrindo espaço para eleição de Lasier Martins (PSD), responsável por provocar o pedido ao Supremo que determinou a publicidade da escolha.
Solidaridade e MDB questionavam a decisão anterior de Marco Aurélio dizendo que o modo como a Casa escolheria sua futura mesa diretora seria "um tema de preocupação dos senadores, e apenas dos senadores". A peça dos partidos também fazia referência à escolha da presidência do STF, que embora tradicionalmente eleja ministros para a sua direção levando em conta a antiguidade na Corte, também é feita por voto secreto.
A escolha do novo presidente do Senado está marcada para o dia 1º de fevereiro.
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