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Ernesto Araújo é anunciado como chanceler do governo Bolsonaro

© ReproduçãoO presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) posa ao lado de seu futuro ministro das Relações Exteriores, o embaixador Ernesto Araújo.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) posa ao lado de seu futuro ministro das Relações Exteriores, o embaixador Ernesto Araújo. - Sputnik Brasil
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Nesta quarta-feira (14), o diplomata Ernesto Henrique Fraga Araújo foi anunciado como o futuro ministro das Relações Exteriores do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Esse é oitavo ministro anunciado para a futura equipe do presidente eleito.

O anúncio foi feito através das redes sociais de Bolsonaro.

Ernesto Araújo é diplomata de carreira do Itamaraty e subsecretário de Assuntos Políticos nas relações do Brasil com os Estados Unidos, o Canadá e o México. Apesar de ser embaixador, Araújo nunca esteve à frente de missões no exterior.

Segundo o jornal O Globo, o agora futuro chanceler brasileiro ficou conhecido em círculos bolsonaristas após a publicação do artigo "Trump e o Ocidente" nos Cadernos de Política Exterior do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI). O artigo faz elogios ao presidente norte-americano, Donald Trump, exalta o nacionalismo e critica inimigos internos.

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"O presidente Donald Trump propõe uma visão do Ocidente não baseada no capitalismo e na democracia liberal, mas na recuperação do passado simbólico, da história e da cultura das nações ocidentais", diz um trecho do artigo, que também afirma que no centro da visão do presidente norte-americano "está não uma doutrina econômica e política, mas o anseio por Deus, o Deus que age na história.

Ernesto também escreve que trata-se de uma visão de "pan‑nacionalismo" e que "o Brasil necessita refletir e definir se faz parte desse Ocidente".

Em outro trecho do artigo, Araújo fala também sobre a relação dessa visão de nacionalismo com a China e a Rússia.

"O inimigo do Ocidente não é a Rússia nem a China, não é um inimigo estatal, mas é sim principalmente um inimigo interno, o abandono da própria identidade, e um inimigo externo, o islamismo radical — o qual, entretanto, ocupa lugar secundário em relação ao primeiro, pois o islamismo só representa ameaça porque encontra o Ocidente espiritualmente fraco e alheio a si mesmo".

Conforme divulgou a Folha de São Paulo, o diplomata fez campanha aberta para Jair Bolsonaro durante as eleições presidenciais. O jornal também revelou no início de outubro que Araújo chegou a chamar o PT de "Partido Terrorista" em seu blog pessoal. Ainda segundo o jornal, o futuro chanceler também usou a página para tecer críticas ao "globalismo" que seria guiado pelo "marxismo cultural".

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