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Opção por voto útil pode definir quem vai para o segundo turno, defende especialista

© REUTERS / Paulo WhitakerDebate presidencial na RedeTV
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Uma pesquisa divulgada pela CNT/MDA nesta segunda-feira (14) mostra que os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) abriram vantagem na disputa por duas vagas no segundo turno das eleições de 2018, que acontecem em outubro.

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Bolsonaro e Haddad abrem vantagem na corrida presidencial, aponta CNT/MDA
Bolsonaro atingiu 28,2% das intenções de voto e Fernando Haddad registrou 17,6%. Ciro Gomes, do PDT, vem a seguir com 10,8% dos votos, seguido por Geraldo Alckmin (PSDB, com 6,1%), Marina Silva (Rede, com 4,1%), João Amôedo (Novo, com 2,8%), Álvaro Dias (Podemos, 1,9%), e Henrique Meirelles (MDB, com 1,4%).

Os demais candidatos não atingiram 1%. Votos brancos e nulos chegam a 13,4%, e eleitores indecisos são 12,3%.

Para comentar os resultados da mais nova pesquisa, a Sputnik Brasil entrevistou Ricardo Ismael, cientista político da PUC-RJ. Segundo o especialista, é possível que o cenário ainda mude por conta do chamado "voto útil", que é quando o eleitor deixa de votar naquele candidato que seria o ideal para ele, para já no primeiro turno antecipar a ideia de uma segunda opção.

"Dentro das circunstâncias dessa eleição, acho que é possível que uma parte do eleitorado, não toda, mas uma parte, possa pensar em tentar essa questão do voto útil para garantir que mesmo que não seja o seu candidato ideal, seja um mais próximo", afirmou.

Ismael disse que o candidato que pode mais se beneficiar em um cenário em que os eleitores optem por um "voto útil" é Geraldo Alckmin, do PSDB.

"Os apoiadores de Alckmin estão tentando ver se conseguem nessa reta final o apoio dos seguidores do Amoêdo (NOVO), do Henrique Meirelles (MDB), do Álvaro Dias (Podemos) e até mesmo da Marina (Rede). De uma certa forma, como o Alckmin tem um tempo de televisão muito grande, a esperança dele brigar por um segundo lugar é um voto útil já no primeiro turno desses candidatos citados", disse o professor da PUC-RJ.

No entanto, segundo a análise de Ricardo Ismael, dificilmente haverá a mesma tendência entre os candidatos do campo da esquerda, como Ciro Gomes e Fernando Haddad.

"Eu diria que é pouco provável o voto útil do Ciro para o Haddad, porque o Ciro vai tentar até o final ir para o segundo turno e agora os números mostram que ele tem chance", defendeu.

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