A Record promove sabatina com os candidatos à presidência do Brasil em 2018. Jair Bolsonaro (PSL) abriu os trabalhos na terça (14) e Cabo Daciolo (Patriota) deveria ter participado ontem, mas desistiu em virtude do retiro espiritual que está fazendo. Nesta quinta é a vez do candidato do PSOL, Guilherme Boulos.
As entrevistas do canal voltam na próxima segunda-feira (20) com o candidato Geraldo Alckmin, do PSDB. Nos dias posteriores, a Record contará ainda com Ciro Gomes (21), Henrique Meirelles (22), Alvaro Dias (24) e Marina Silva (25). O "candidato do PT" está agendado para ser sabatinado no dia 23, mas o canal não permitirá a substituição de Lula por Haddad.
Boulos diz ver a necessidade de discutir machismo e homofobia nas escolas. O candidato do PSOL declarou ainda que não vê a questão como "ideologia de gênero", mas como uma questão de respeito e medida para reduzir o preconceito.
"Nós temos que respeitar a autodeterminação dos povos, nós não queremos que os Estados Unidos venham aqui e nos governe, não podemos fazer isso com os outros", diz Boulos ao negar intenção de interferir na Venezuela.
O candidato afirmou que o indulto está previsto na Constituição brasileira e em outras partes do mundo para corrigir injustiças e vícios de processos judiciais. Nesse sentido, concederia o perdão ao ex-presidente Lula. "Não só isso, ajudaria a colocar na cadeia quem não está, Michel Temer é um deles".
O candidato do PSOL dá como exemplo a reforma trabalhista proposta por Michel Temer e aprovada pelo Congresso. Boulos diz que, caso tivesse sido apresentada para aprovação popular, a reforma não sobreviveria.
Quando questionado sobre mexer "nos privilégios do funcionalismo público", Boulos respondeu dizendo que mexerá nos salários mais altos, mas que é preciso fazer distinções.
"Altas cúpulas sim, mas precisamos fazer mais uma vez a separação do joio do trigo, não dá para generalizar. Professor é funcionário público, gari é funcionário público".
Boulos menciona seu programa "Levanta Brasil", que investirá em áreas de saneamento, educação, infraestrutura, moradia, etc. Ele, porém, não respondeu se procuraria o empresariado brasileiro para participar do projeto e propôs criar empresas estatais para realizar as obras necessárias para o projeto.
Acompanhe agora na @recordtvminas a sabatina com o candidato à Presidência Guilherme Boulos. 📺 #OVotoNaRecord pic.twitter.com/dQ69c0fZrU
— Record TV Minas (@recordtvminas) 16 de agosto de 2018
Candidato diz que informação é imprecisa e não fala do MTST. "A luta por moradia é muito digna, mas precisamos separar o joio do trigo. Se alguém se infiltrou, ela tem que ser separada, mas essa questão não fala do MTST".
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