- Sputnik Brasil
Notícias do Brasil
Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Anistia Internacional cobra MP por atuação mais ativa no caso Marielle

© Foto / Divulgação/Anistia InternacionalAnistia Internacional cobra MP por atuação mais ativa no caso Marielle
Anistia Internacional cobra MP por atuação mais ativa no caso Marielle - Sputnik Brasil
Nos siga no
A Anistia Internacional organizou uma manifestação na manhã desta quarta-feira (13) para cobrar do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro um papel mais ativo nas investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, que completam 90 dias amanhã (14).

A assessora de Direitos Humanos da entidade, Renata Neder; a viúva de Marielle, Mônica Benício, e os pais da vereadora, além de participarem do ato, se reuniram com o procurador-geral do Ministério Público do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, para pedir a atuação estratégica do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp) e do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

"O MP deveria ter um papel estratégico no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco. Três meses depois do seu assassinato, a Anistia internacional está bastante preocupada com esse silêncio das autoridades e com informações muito desencontradas que estão sendo veiculadas pela imprensa", disse à Sputnik Brasil, Renata Neder, que destacou que o Ministério Público precisa averiguar se a condução das investigações tem sido adequada e se não há negligência. As informações são da Agência Brasil.

Policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) revistam moradores do complexo de favelas do Alemão no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil
Notícias do Brasil
23 anos das chacinas de Nova Brasília, 2 meses da morte de Marielle: o que mudou?
A entidade entregou um ofício ao procurador-geral. Ele reafirmou o compromisso com a elucidação dos crimes. "A gente sabe que no Brasil existe um histórico, um padrão de não investigação, de não responsabilização de homicídios de defensores de direitos humanos ou de homicídios que tem participação de policiais, por isso a pressão da sociedade como um todo é muito importante", completou.

Marielle e Anderson foram assassinados em 14 de março, e as investigações sobre o crime seguem sob sigilo, apesar de uma série de informações já terem sido divulgadas pela imprensa.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала