Um dos atingidos pelos disparos foi Jeferson Lima de Menezes, de São Paulo, que foi levado ao hospital com um tiro no pescoço. Segundo os acampados ele permanece em estado grave no hospital.
No acampamento, localizado no bairro de Santa Cândida, dormem os integrantes da vigília Lula Livre, que permanece próximo ao prédio da Polícia Federal onde está preso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo testemunhas informaram ao portal do Brasil de Fato, um carro teria passado em frente ao acampamento atirando, voltando logo em seguida para efetuar novos disparos contra o acampamento.
A Senadora Gleisi Hoffmann, também presidente do Partido dos Trabalhadores, afirmou no Twitter que o atentado era um caso de covardia e intolerância.
Nossa solidariedade ao Jeferson, familiares, amigos e todos os manifestantes que, dia após dia estão na vigília pela liberdade de Lula. A intolerância e covardia dos q apostam na violência não nos tirarão da luta por Lula, pela democracia e pelo povo brasileiro
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 28 de abril de 2018
Os autores do atentado ainda não foram identificados. A polícia chegou ao local ainda durante a noite para averiguação e encontraram cápsulas de uma pistola de 9mm.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná afirma que os disparos foram feitos durante a madrugada por um indivíduo que estava a pé. A Secretaria ainda confirma que uma pessoa foi atingida e que uma segunda vítima não teria sido ferida com gravidade.
Tiros em acampamento #LulaLivre fere duas pessoas. Uma corre risco de morte
— Rede Brasil Atual (@redebrasilatual) 28 de abril de 2018
Organização atribui violência a exigência da prefeitura para que o acampamento se afastasse da vigília, falta de segurança e campanha de ódio do judiciário e mídia — https://t.co/0fSHH6wrP8 pic.twitter.com/24XipCcmqZ
A coordenação do movimento alega que desde que o acampamento mudou de local, no dia 17, cumprindo ordem judicial, há ameaças aos acampados. Eles também afirmam que solicitaram mais segurança e policiamento na região, o que havia sido sinalizado como parte do acordo de mudança de local do acampamento.
Ainda segundo as testemunhas, houve movimentação de veículos em frente ao acampamento durante a madrugada. Destes carros partiram palavras de ordem e provocações.