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IBGE: 1% mais rico ganha 36 vezes mais que a metade mais pobre no Brasil

© Foto / Valter Campanato/Agência BrasilMichel Temer durante coletiva em Brasília
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Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (11) mostra que país continua concentrando renda. Regiões Nordeste e Norte têm piores resultados.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que no ano de 2017, apenas 10% da população brasileira detinham 43,3% dos rendimentos do país.

Já a parcela dos 10% mais pobres detinha apenas 0,7% dos rendimentos, segundo a pesquisa.

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O IBGE também divulgou que o 1% da população com mais rendimentos recebe, em média, R$ 27.213,00 ao mês. Esse montante é de nada menos que 36,1 vezes mais do que a média dos 50% mais pobres.

No nordeste a situação é ainda pior, onde esse número chega a 44,9 vezes. A alta concentração de renda na região vem acompanhada de uma possível menor oferta de emprego na região, situação que se agrava na região Norte.

As duas regiões, Norte e Nordeste, têm as menores médias de rendimento mensal. Rendimento seria a soma de todas as fontes de renda dos indivíduos.

Enquanto a média geral do rendimento aponta que o brasileiro ganhou R$ 2.112,00 por mês em 2017, no Nordeste esse valor  cai para R$ 1.429,00, enquanto na região Norte o valor é de R$ 1.541,00.

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, os valores ficaram em R$ 2.479,00, R$ 2.459,00 e 2.373,00, respectivamente.

Rendimento da metade mais pobre caiu em 2017

Quando os o rendimentos são observados no valor per capita domiciliar, ou seja, distribuídos sobre os membros das famílias, a renda média cai para R$ 1.271,00.

A situação fica ainda mais grave quando o grupo em questão é dos 50% mais pobres. Com esse recorte a renda média é de apenas R$ 754,00. Esse valor diminuiu em 2,5% em relação a 2016. 

Na região Nordeste, a renda média do estrato mais pobre da população em 2017 foi de R$ 487,00. Na melhor região nesse aspecto, a Sul, o valor ficou em R$ 974,00.

Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que mensurou o rendimento do brasileiro em 2017.

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