Diniz foi preso pela força-tarefa da Operação Calicute – um desdobramento da Lava Jato – na casa de seu pai, no Leblon, zona sul do Rio.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Diniz é suspeito de usar o esquema de lavagem de dinheiro do ex-governador Sérgio Cabral (MDB). Além disso, ele teria efetuado a contratação de funcionários fantasmas com dinheiro destinado ao Sistema S (Sesc e Senac).
Os investigadores ainda apontam que o presidente da Fecomércio-RJ usou recursos públicos para contratar advogados para defender interesses pessoais, em contratos de R$ 180 milhões. Entre os escritórios contratados estariam o da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, e o de Roberto Teixeira e Cristiano Zanin, o mesmo que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato.
Apurações do MPF apontam que Diniz teria utilizado Álvaro Novis, mesmo doleiro da organização criminosa de Cabral, para movimentar quantias de origem ilícita. A investigação aponta ainda que o presidente da Fecomércio-RJ teria contratado funcionários fantasmas a pedido de Cabral, em um esquema que movimentou mais de R$ 7,5 milhões.
Além de Diniz, preso preventivamente (sem prazo para libertação), são alvos de mandados de prisão temporária (por cinco dias, prorrogáveis) Plínio José Freitas Travassos Martins, Marcelo José Salles de Almeida e Marcelo Fernando Novaes Moreira. De acordo com o MPF, todos são funcionários da Fecomércio-RJ.
Todos os envolvidos são acusados dos crimes de lavagem de dinheiro, de corrupção e pertencimento a organização criminosa.
Em dezembro, Diniz já havia sido afastado do comando do Sesc-Rio, por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por suspeitas de irregularidades.
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